viajem com emoção

einstein

Em carta ao seu filho, Einstein escreveu,
“A vida é como uma bicicleta, para manter o equilíbrio tens de continuar a pedalar”.

No inicio foi simples. Amparado por duas rodinhas extra, bastava-lhe dar aos pedais, lentamente em círculos, com a língua de fora, para trás e para a frente. Escutava os comentários do papá babado, que permanecia atento sem tirar os olhos do pequenote. O estímulo e o despique ultrapassavam qualquer fraqueza mas o cuidado e o cagaço resistiam. Cada movimento era decisivo, ganhava-se confiança e perdia-se medo. Casualmente ia-lhe elevando o moral e  diminuindo o apoio lateral. Abria-se uma brecha ao risco e deixava-o  que pedalasse à aventura, sem as tais rodinhas. Tornou-se mais complicado mas o sucesso só dependeu dele.

É uma questão de equilíbrio e percepção. O erro e o trambolhão estão garantidos mas não há que recear. O caminho é longo e às vezes tão difícil mas, se a teimosia surpreende, com coragem e vontade tudo se torna mais fácil, tudo será mais natural.

“Vai em frente rapaz, faz-te à vida”, encoraja-o o pai. “Vai devagar meu filho, tem cuidado…”, pede-lhe a mãe. E ele lá vai, quase todos os dias, a pedalar para a escola.

O Rafa na bicicletada

(viajem pela memória às primeiras pedaladas do meu filho)

Sobre paulofski

Na bicicleta. Aquilo que hoje é a minha realidade e um benefício extraordinário, eu só aprendi aos 6 anos, para deixar aos 18 e voltar a ela para me aventurar aos 40. Aos poucos fui conquistando a afeição das amigas do ambiente e o resto, bem, o resto é paisagem e absorver todo o prazer que as minhas bicicletas me têm proporcionado.
Esta entrada foi publicada em bicicleta, motivação, Rafael com as etiquetas , , , , . ligação permanente.

Uma resposta a viajem com emoção

  1. Pelos vistos no tempo do Einstein não havia o descanso para as bicicletas… 😉

    Gostar

apenas pedalar ao nosso ritmo.